Secretaria de Educação informou que tomou todas as medidas necessárias para garantir a segurança de alunos, professores e funcionários

 Na manhã desta quarta-feira, 19, começaram a circular nas redes sociais, mensagens de pais preocupados com uma ameaça de ataque aos Centros de Educação Infantil e Escolas de Três Barras. A Secretaria de Educação do município tomou ações rápidas para apurar a questão e proteger as instituições de ensino. Nenhuma escola sofreu ataque e acredita-se que o susto foi gerado por um boato.

                De acordo com a Secretária de Educação de Três Barras, Edith de Souza, a equipe tomou conhecimento das mensagens por volta do meio-dia: "imediatamente acionamos a Polícia Militar e a Polícia Civil e colocamos pessoas vigiando os portões das escolas e dos Centros de Educação Infantil", comentou. Além disso, todas as diretoras foram orientadas para redobrar a atenção nos próximos dias.

                Edith explicou que ninguém, além de alunos, professores e funcionários tem acesso às instituições devido ao protocolo de COVID-19: "nem os pais estão podendo entrar", destaca.

                A secretária ainda explicou que o município já vinha estudando a contratação de vigias para as escolas e centros de educação infantil e que a ação deve ser acelerada: "nós vamos pecar pelo excesso e nunca pela falta", garantiu Edith.

                Ao tranquilizar os pais a secretária disse, ainda, que "felizmente, creio que tudo não passou de uma brincadeira de muito mal gosto", finalizou.

SOBRE O CASO

                Desde a manhã desta quarta-feira, 19, pais começaram a compartilhar no grupo de WhatsApp das escolas e centros de educação infantis, mensagens que relatavam um possível ataque às unidades na sede da rede pública de Três Barras. Algumas apontavam para um ataque que seria proferido contra o Centro de Educação Infantil Zilda Pacheco, no Bairro de mesmo nome conhecido como Argentina; e no Centro de Educação Infantil Clea Trela Casa no Bairro João Paulo II.

                As mensagens viralizaram em áudio com os próprios pais e avós já comentando os possíveis ataques. Neles pessoas não identificadas pediam para que os pais não enviassem seus filhos as escolas no dia de hoje e que os portões ficassem fechados. Também citavam os ataques a uma creche em Saudade, no Oeste de Santa Catarina. A mensagem original da ameaça, no entanto, não foi localizada.

                Alguns pais chegaram a ir buscar seus filhos nas escolas e centros de educação após receberem a mensagem.

                A Polícia Civil vai investigar o caso e tentar localizar a origem das mensagens. A Polícia Militar segue de plantão e atenta a todas as movimentações na rede de educação do município.